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domingo, 17 de junho de 2012

Prioridades políticas para um desenvolvimento sustentável

Falar de desenvolvimento sustentável significa falar de todas as iniciativas que promovem a qualidade de vida das populações da nossa geração e que garantam esses mesmos direitos às gerações futuras. Essa é a grande preocupação plasmada na Agenda 21, da cimeira Rio – 92, que representa um compromisso firmado entre os países, cujo “ponto central é o levantamento das prioridades do desenvolvimento de uma comunidade e a formulação de um plano de ação, tendo em vista a sustentabilidade e a integração dos aspectos sociais, econômicos, ambientais e culturais, dentro de uma visão abrangente, ou seja, a longo prazo”
 A aplicação da agenda 21 depende, para além das indicações gerais, fundamentalmente do compromisso e engajamento de cada nação, de cada comunidade, no levantamento das prioridades e na delineação de estratégias e mobilização dos recursos necessários, congregando de forma harmónica o desenvolvimento económico, social e ambiental. De modo que, desse documento macro, a nível de cada nação, deverá sair a agenda 21 nacional e as agendas 21 locais, através de um processo participativo e multissectorial das comunidades, onde, efectivamente, as propostas devem concretizar-se. Na minha perspectiva, apesar das especificidades de cada país, região ou comunidade, qualquer aplicação das agendas 21, pelo caracter de sustentabilidade que a suporta, não poderá passar à margem de problemas como gestão de água, efeito de estufa e alterações climáticas, rarefação da camada de ozono, diminuição da biodiversidade, desertificação e desflerestação, resíduos, etc, que segundo Carmo, Hermano (Problemas Sociais Contemporâneos, 2001), constituem os maiores problemas ambientais contemporâneos.

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